Deixa-me ser a ternura
Que protege e que segura
Esse teu peito macio.
Deixa-me ser, por favor,
O teu sonho vibrador
Das tuas noites de cio.
Que protege e que segura
Esse teu peito macio.
Deixa-me ser, por favor,
O teu sonho vibrador
Das tuas noites de cio.
Deixa-me ser teu escravo
Ponta peia-me no rabo
Nos teus momentos de fúria.
Deixa-me ser o cachorro
A quem tu pedes socorro
Nas noitadas de luxúria.
Deixa-me ser o vestido
Desse teu corpo despido
De tabus e de pudor.
Deixa-se ser a loucura
Que ainda anda a procura
Das tuas noites de amor.
Deixa-me ser o ladrão
Que rouba a cor do batom
Dos teus lábios maduros.
Deixa-me ser como um facho
Que deixa os lábios de baixo
Umedecidos e duros.
Deixa-me ser a calçada
Por onde a tua passada
Deixa no chão refletida.
A sombra das tuas coxas
Que me deixa idéias roxas
Para pintar minha vida...
Ponta peia-me no rabo
Nos teus momentos de fúria.
Deixa-me ser o cachorro
A quem tu pedes socorro
Nas noitadas de luxúria.
Deixa-me ser o vestido
Desse teu corpo despido
De tabus e de pudor.
Deixa-se ser a loucura
Que ainda anda a procura
Das tuas noites de amor.
Deixa-me ser o ladrão
Que rouba a cor do batom
Dos teus lábios maduros.
Deixa-me ser como um facho
Que deixa os lábios de baixo
Umedecidos e duros.
Deixa-me ser a calçada
Por onde a tua passada
Deixa no chão refletida.
A sombra das tuas coxas
Que me deixa idéias roxas
Para pintar minha vida...
CAMILO...